domingo, 18 de março de 2012

Medalha Pedro Dias de Campos... Errada!

Como disse na última postagem, algumas vezes, as pessoas cometem erros em determinado ponto do processo de feitura de uma medalha.
A medalha Pedro Dias de Campos que vou postar abaixo é um desses casos:



        Enumerei os erros que passo a descrever:

1 - Fita errada:               Primeiro erro: O decreto dessa medalha prevê fita de seda.
                                       O tecido dessa medalha é sintético além das cores estarem pintadas
                                       por cima e não fazem parte da trama do tecido. Ao menos, nesse caso, não se
                                       vê falhas grosseiras na pintura como algumas que veremos em outras
                                       postagens.
                                       Segundo erro: A fita não tem as faixas brancas entre a azul e a vermelha.

2 - A fita foi cortada: Para "encaixar" a fita no suporte, a fita foi cortada. Além de não ser previsto,
                                      isso fica muito feio.
                                      Esses detalhes desvalorizam o que era para ser uma pequena obra de arte.

3 - O suporte da fita está errado: Por fim, temos a grande incorreção neste modelo: o decreto prevê 
                                      dois florões nas laterais superiores, interligadas a fim de passar a fita. Por
                                      algum motivo que desconheço, esse detalhe (que dá outra "cara" à medalha),
                                      está feito em desconformidade com o decreto, num suporte só, por cima.
 
        A descrição da medalha de 1966 mencionava um florão preso a argola e contra-argola, o que daria uma fita suspensa à maneira francesa, nada como na imagem acima.
        As alterações feitas em 1975 ajustaram o decreto estadual ao tipo de medalha feito na época.(clique aqui)
        Ocorre que, em algum momento, ela começou a ser produzida da forma vista aqui.
       Imagino que o antigo fabricante leu apenas o decreto de 66 ignorando as alterações de 75, não seguindo nem uma nem outra norma.

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